Edição digital
Edição Portuguesa em LP
Um certo Galileu 1 é um álbum de
estúdio do Padre José Fernandes de Oliveira, SCJ, o Padre Zezinho. É um dos
mais conhecidos LPs do Padre Zezinho, scj.
Neste disco foram lançados
originalmente dois dos clássicos mais conhecidos do Pe. Zezinho, scj: "Um
certo Galileu" e "Utopia".
A quinta faixa, "Cantiga por
um Ateu", causou um rebuliço em relação ao preconceito com os ateus na
ápoca. A nona faixa, "É Muito Jovem Minha Oração", faz uma oração
pelos jovens para que eles, encontrando sua paz interior, se reconheçam,
cristãos.
A faixa-título mostra a vida de
Jesus, histórica e religiosamente. É a melhor música para falar de Jesus em
aspecos histórico e ao mesmo tempo religiosos. Também enfoca outros santos como
São Francisco ("cantiga por Francisco") e uma experiência que vinha
se repetindo no Brasil à época em certos jovens abandonarem a Igreja que
culminou nas canções "Mini Sermão", "O Filho Pródigo",
"Alô, Meu Deus" e "Em Sintonia".
Códigos:
Edições Paulinas Discos/COMEP - Brasil
LP: EPD 312
K7: EPD 322, 0322-0
CD: 12095-2
Edições Paulistas Discos
LP: 217
Curiosidades
Somente atrás do clássico "Sol Nascente, Sol
Poente", pela canção "Oração pela Família", hoje é o segundo
disco mais vendido de sua carreira nos formatos LP e CD. Por causa da vendagem
alta, em 1990, Pe. Zezinho ganhou um disco de ouro pelo álbum.
Lista de Faixas LP, Cassete
Todas as canções compostas por Padre Zezinho, SCJ.
Lado A
# Título Duração
1. "Um Certo Galileu"
4:35
2. "Mini Sermão" 3:39
3. "Cantiga por Francisco"
3:16
4. "O Filho Pródigo"
3:58
5. "Cantiga por um Ateu"
3:24
Duração total:
18:12
Lado B
# Título Duração
1. "História de Maria"
6:11
2. "Utopia" 4:10
3. "Alô, Meu Deus" 2:39
4. "É Muito Jovem Minha Oração" 2:42
5. "Em Sintonia" 3:17
Duração total:
18:19
Tempo Total:
38’31
Lista de Faixas CD e Digital
Todas as canções compostas por Padre Zezinho, SCJ.
# Título Duração
1. "Um Certo Galileu" 4:35
2. "Mini Sermão" 3:39
3. "Cantiga por Francisco" 3:16
4. "O Filho Pródigo" 3:58
5. "Cantiga por um Ateu" 3:24
6. "História de Maria" 6:11
7. "Utopia" 4:10
8. "Alô, Meu Deus" 2:39
9. "É Muito Jovem Minha Oração" 2:42
10. "Em Sintonia" 3:17
Tempo Total: 38’31
Crítica: Um disco excelente!
Fenômeno de vendas, foi o primeiro grande recordista da discografia do Padre
Zezinho. Todas as canções são ótimas. Um
certo Galileu, Cantiga por um ateu, Utopia e Em Sintonia são lembradas e
cantadas até hoje. Utopia já em 1975 denunciava a crise pela qual a Família
passava e passaria. A aprovação do Divórcio civil parecia ser um caminho para o
relativismo e nisso o padre acertou! História de Maria segue o mesmo estilo,
mas é uma canção um pouco cansativa, devido à sua extensão. Mini-Sermão é uma
deliciosa canção para pregadores. O Filho Pródigo é muito boa, atualíssima, mas
pouco lembrada.
Um certo galileu é uma das
canções mais conhecidas e cantadas do Padre Zezinho. O seu único senão é que
ela, aparentemente “deixa Cristo no sepulcro”. Em 2010 Padre Zezinho apresentou e gravou a
versão estendida com uma estrofe sobre a ressurreição e glória de Jesus. Curiosamente
a versão italiana da canção já possuía uma estrofe alternativa (mas, bem
diferente da estrofe brasileira de 2010) sobre a ressurreição de Jesus, que não
fora gravada, mas constava como alternativa litúrgica na partitura. Isto porque
a canção na sua forma tradicional quer fazer refletir sobre o sacrifício do
jovem Galileu em si, por isso ela não contém alusão à ressurreição, mas fica
subentendida para quem conhece a história de Jesus!
Seja como for Padre Zezinho compõe
e gravou outra canção que perpassa toda a história de Jesus: Eu te digo que te
amo, no álbum Sem ódio e sem medo, de 1989.
Ainda: Em 1981 Padre Zezinho
lançou “Um certo Galileu 2’, um álbum bem diferente do volume 1, mais voltado à
crítica social, muito em voga na década de 1980 e algo tipicamente dehoniano. A
partir de então as novas edições de Um certo Galileu passaram a trazer um
grande “1” na capa, para diferenciar bem os dois volumes, já que usam a mesma
foto na capa. Um certo Galileu 1 foi também um dos primeiros álbuns relançados
em cd, já em 1996 após a COMEP parar a produção de lp’s. A maioria dos antigos
álbuns do Padre Zezinho relançados o foram só na década de 2000. Por esse
pioneirismo, Um certo Galileu 1 foi também dos primeiros a ter a moderníssima
Faixa Interativa com as partituras e letras das músicas. A interface e o
sistema operacional dessa faixa interativa é bem diferente do atualmente usado
pela COMEP, mas continua sendo usado nas novas tiragens do cd.
Padre Zezinho SCJ-Um certo Galileu 1
Um certo Galileu
Pe. Zezinho, scj
Um certo dia, a beira mar
apareceu um jovem Galileu
Ninguém podia imaginar
que alguém pudesse amar
do jeito que ele amava
Seu jeito simples de conversar
tocava o coração
de quem o escutava
E seu nome era Jesus de Nazaré
sua fama se espalhou e todos vinham ver
o fenômeno do jovem pregador
que tinha tanto amor
Naquelas praias, naquele mar
naquele rio, em casa de Zaqueu
Naquela estrada, naquele sol
e o povo a escutar histórias tão bonitas
Seu jeito amigo de se expressar
enchia o coração
de paz tão infinita
Em plena rua, naquele chão
naquele poço e em casa de Simão
Naquela relva, no entardecer
o mundo viu nascer a paz de uma esperança
Seu jeito puro de perdoar
fazia o coração
voltar a ser criança
Um certo dia, ao tribunal
alguém levou o jovem Galileu
Ninguém sabia qual foi o mal
e o crime que ele fez
quais foram seus pecados
Seu jeito honesto de denunciar
mexeu na posição
de alguns privilegiados
E mataram a Jesus de Nazaré
e no meio de ladrões puseram sua cruz
mas o mundo ainda tem medo de Jesus
que tinha tanto amor...
Vitorioso, ressuscitou
Após três dias à vida Ele voltou
Ressuscitado, não morre mais
Está junto do Pai, pois Ele é o Filho eterno
Mas Ele vive, em cada lar
E onde se encontrar um coração fraterno
Proclamamos que Jesus de Nazaré
Glorioso e triunfante Deus conosco está
Ele é o Cristo e a razão da nossa fé
E um dia voltará.
Pe. Zezinho, scj
Um certo dia, a beira mar
apareceu um jovem Galileu
Ninguém podia imaginar
que alguém pudesse amar
do jeito que ele amava
Seu jeito simples de conversar
tocava o coração
de quem o escutava
E seu nome era Jesus de Nazaré
sua fama se espalhou e todos vinham ver
o fenômeno do jovem pregador
que tinha tanto amor
Naquelas praias, naquele mar
naquele rio, em casa de Zaqueu
Naquela estrada, naquele sol
e o povo a escutar histórias tão bonitas
Seu jeito amigo de se expressar
enchia o coração
de paz tão infinita
Em plena rua, naquele chão
naquele poço e em casa de Simão
Naquela relva, no entardecer
o mundo viu nascer a paz de uma esperança
Seu jeito puro de perdoar
fazia o coração
voltar a ser criança
Um certo dia, ao tribunal
alguém levou o jovem Galileu
Ninguém sabia qual foi o mal
e o crime que ele fez
quais foram seus pecados
Seu jeito honesto de denunciar
mexeu na posição
de alguns privilegiados
E mataram a Jesus de Nazaré
e no meio de ladrões puseram sua cruz
mas o mundo ainda tem medo de Jesus
que tinha tanto amor...
Vitorioso, ressuscitou
Após três dias à vida Ele voltou
Ressuscitado, não morre mais
Está junto do Pai, pois Ele é o Filho eterno
Mas Ele vive, em cada lar
E onde se encontrar um coração fraterno
Proclamamos que Jesus de Nazaré
Glorioso e triunfante Deus conosco está
Ele é o Cristo e a razão da nossa fé
E um dia voltará.
O mini sermão
Pe. Zezinho, scj
Ainda hoje ao cair da tarde
Sem muito alarde é favor dizer
Que vou pregar o meu sermãozinho
Pelo caminho que eu percorrer
Se alguém quiser escutar meu canto
Procure um canto pra se ajeitar
Que eu vou passar ao cair da tarde
Sem muito alarde a cantarolar
Favor dizer que ando muito rouco
De tanto e tanto que ando a pregar
Que me preparem um microfone
E um violão pra me acompanhar
O meu recado será pequeno,
Mas bem sereno eu irei lembrar
Que ainda é tempo de esperança
E que tudo alcança quem sabe amar
Vou explicar porque às vezes canto
Querendo ver meu irmão feliz
Porque razão acredito tanto
Na juventude do meu país.
E vou gritar que por mais difícil
Ou impossível acreditar
É mais difícil e impossível
Viver a vida sem esperar
Eu vou brincar com meu povo jovem
Que se comove ao me ouvir falar
E nas escadas de alguma igreja
No meio deles vou me sentar
E vou falar-lhes do Nazareno
Que tão sereno ensinou a paz
E ao escutar meus irmãos mais novos
Eu partirei sem olhar pra traz
Tenho certeza de que a semente
Que displicente deixar cair
Vai encontrar solo pra morrer
Pra depois nascer e depois florir
E quando enfim se tornar em fruto
Que eu hei de dar a quem não o tem
Só vou pedir a semente dele
Para eu plantar outra vez, amém
Pe. Zezinho, scj
Ainda hoje ao cair da tarde
Sem muito alarde é favor dizer
Que vou pregar o meu sermãozinho
Pelo caminho que eu percorrer
Se alguém quiser escutar meu canto
Procure um canto pra se ajeitar
Que eu vou passar ao cair da tarde
Sem muito alarde a cantarolar
Favor dizer que ando muito rouco
De tanto e tanto que ando a pregar
Que me preparem um microfone
E um violão pra me acompanhar
O meu recado será pequeno,
Mas bem sereno eu irei lembrar
Que ainda é tempo de esperança
E que tudo alcança quem sabe amar
Vou explicar porque às vezes canto
Querendo ver meu irmão feliz
Porque razão acredito tanto
Na juventude do meu país.
E vou gritar que por mais difícil
Ou impossível acreditar
É mais difícil e impossível
Viver a vida sem esperar
Eu vou brincar com meu povo jovem
Que se comove ao me ouvir falar
E nas escadas de alguma igreja
No meio deles vou me sentar
E vou falar-lhes do Nazareno
Que tão sereno ensinou a paz
E ao escutar meus irmãos mais novos
Eu partirei sem olhar pra traz
Tenho certeza de que a semente
Que displicente deixar cair
Vai encontrar solo pra morrer
Pra depois nascer e depois florir
E quando enfim se tornar em fruto
Que eu hei de dar a quem não o tem
Só vou pedir a semente dele
Para eu plantar outra vez, amém
Cantiga por Francisco
Pe. Zezinho, scj
Meu amigo deixou seu dinheiro
Sua herança e os direitos que tinha
Era jovem demais o menino
Disse o pai, o vizinho e a vizinha.
Meu amigo encontrou a verdade
E em seu rosto banhado de luz
Pelas ruas de sua cidade
Meu amigo imitava Jesus
Irmão vento, irmão sol, irmã lua
Irmão lobo tu és meu irmão
Rouxinol, sabiá, criaturas de Deus
Somos obras de suas mãos
Meu amigo viveu sem ter nada
Por esposa escolheu a pobreza
Era jovem demais o menino
Não podia ter tanta certeza
Foi assim que ele abriu um caminho
Para quem quer viver só de amor
Não ficou muito tempo sozinho
Gente nova o seguiu com fervor
Hoje em dia nos jovens que eu vejo
Irrequietos, num mundo infeliz
Eu renovo a esperança e o desejo
De topar com Francisco de Assis
Calça Lee, pé no chão, mundo novo
Mil idéias de renovação
Ele são consciência do povo
Queira Deus que eles cresçam irmãos
Pe. Zezinho, scj
Meu amigo deixou seu dinheiro
Sua herança e os direitos que tinha
Era jovem demais o menino
Disse o pai, o vizinho e a vizinha.
Meu amigo encontrou a verdade
E em seu rosto banhado de luz
Pelas ruas de sua cidade
Meu amigo imitava Jesus
Irmão vento, irmão sol, irmã lua
Irmão lobo tu és meu irmão
Rouxinol, sabiá, criaturas de Deus
Somos obras de suas mãos
Meu amigo viveu sem ter nada
Por esposa escolheu a pobreza
Era jovem demais o menino
Não podia ter tanta certeza
Foi assim que ele abriu um caminho
Para quem quer viver só de amor
Não ficou muito tempo sozinho
Gente nova o seguiu com fervor
Hoje em dia nos jovens que eu vejo
Irrequietos, num mundo infeliz
Eu renovo a esperança e o desejo
De topar com Francisco de Assis
Calça Lee, pé no chão, mundo novo
Mil idéias de renovação
Ele são consciência do povo
Queira Deus que eles cresçam irmãos
O filho pródigo
Pe. Zezinho, scj
Filosofia não me deu felicidade
Explicação não explicou o que eu te fiz
Eu tinha tudo ao meu redor
Saúde, paz e tanto amor
E mesmo assim não soube ser feliz
Minha casa é a casa do Senhor
Minha casa é a casa do Senhor
Eu me afastei porque pensei ser meu direito
Usar daquilo que era meu como escolhi
Eu tinha tudo ao meu redor
E Deus me dava o seu amor
E mesmo assim meu Deus eu não ouvi
Imaginei saber de tudo e fui descrente
Contra meu Deus ouvi falar e me calei
Não eu não fui um bom cristão
Pois fiz ao mundo concessão
E sem notar, de Deus me envergonhei
Igual ao filho que partiu naquela história
Felicidade longe dele eu não achei
Filosofia não me deu
Aquela paz que vem de Deus
Ao meu Senhor agora eu voltarei
Pe. Zezinho, scj
Filosofia não me deu felicidade
Explicação não explicou o que eu te fiz
Eu tinha tudo ao meu redor
Saúde, paz e tanto amor
E mesmo assim não soube ser feliz
Minha casa é a casa do Senhor
Minha casa é a casa do Senhor
Eu me afastei porque pensei ser meu direito
Usar daquilo que era meu como escolhi
Eu tinha tudo ao meu redor
E Deus me dava o seu amor
E mesmo assim meu Deus eu não ouvi
Imaginei saber de tudo e fui descrente
Contra meu Deus ouvi falar e me calei
Não eu não fui um bom cristão
Pois fiz ao mundo concessão
E sem notar, de Deus me envergonhei
Igual ao filho que partiu naquela história
Felicidade longe dele eu não achei
Filosofia não me deu
Aquela paz que vem de Deus
Ao meu Senhor agora eu voltarei
Cantiga por um ateu
Pe. Zezinho, scj
Um grande amigo meu
Que a sua fé perdeu
No dia de Natal me procurou
Contou-me a sua vida
Tão cheia de incertezas
Com tanta honestidade
Que me fez chorar
E a lágrima teimosa
Caindo no meu rosto
Lavou meu preconceito de cristão
Eu sei que da verdade eu não sou dono
Eu sei que não sei tudo sobre Deus
Às vezes, quem duvida e faz perguntas
É muito mais honesto do que eu
Ao grande amigo meu
Que a sua fé perdeu
No dia de Natal me confessei
Contei-lhe a minha vida
Tão cheia de procuras
Com tantas esperanças
Que ele até sorriu
E aquele riso aberto
Nos trouxe bem mais perto
Lavou seu preconceito de ateu
Por este amigo meu
Que a sua fé perdeu
Naquele mesmo dia eu fui rezar
E a minha prece amiga
Gerou esta cantiga
Que fiz pensando muito
Em meu país cristão
Às vezes muita gente
Não crê no que acredita
E afasta o seu irmão da religião
Pe. Zezinho, scj
Um grande amigo meu
Que a sua fé perdeu
No dia de Natal me procurou
Contou-me a sua vida
Tão cheia de incertezas
Com tanta honestidade
Que me fez chorar
E a lágrima teimosa
Caindo no meu rosto
Lavou meu preconceito de cristão
Eu sei que da verdade eu não sou dono
Eu sei que não sei tudo sobre Deus
Às vezes, quem duvida e faz perguntas
É muito mais honesto do que eu
Ao grande amigo meu
Que a sua fé perdeu
No dia de Natal me confessei
Contei-lhe a minha vida
Tão cheia de procuras
Com tantas esperanças
Que ele até sorriu
E aquele riso aberto
Nos trouxe bem mais perto
Lavou seu preconceito de ateu
Por este amigo meu
Que a sua fé perdeu
Naquele mesmo dia eu fui rezar
E a minha prece amiga
Gerou esta cantiga
Que fiz pensando muito
Em meu país cristão
Às vezes muita gente
Não crê no que acredita
E afasta o seu irmão da religião
História de Maria
Pe. Zezinho, scj
Vou lhe contar uma história
De uma jovem chamada Maria
Em Nazaré da Galileia
Outra igual eu não sei se existia
Não sei se eram verdes seus olhos
Se tinha cabelos morenos
Só sei que Maria de Nazaré
Resolveu se casar com José
Vou começar minha história
Relembrando as garotas de então
Em Nazaré da Galileia
O assunto era libertação
Não sei se eram verdes seus olhos
Se tinha cabelos morenos
Só sei que Maria de Nazaré
Resolveu assumir sua fé
Vou prosseguir minha história
Relembrando as idéias que havia
Em Nazaré da Galiléia
A mulher muito pouco valia
Não sei se eram verdes seus olhos
Se tinha cabelos morenos
Só sei que Maria de Nazaré
Foi a santa mulher de José
Vou recordar nesta história
As batalhas que o mundo hoje trava
Em Nazaré da Galiléia
Lá também já se massificava
Não sei se eram verdes seus olhos
Se tinha cabelos morenos
Só sei que Maria de Nazaré
Inda não conhecera José
A jovem senhora um dia
Recebeu um recado divino
Por ela o amor nasceria
A verdade seria um menino
Não sei se eram verdes seus olhos
Se tinha cabelos morenos
Só sei que Maria de Nazaré
Aceitou, mas não disse a José
Vou lhe falar da agonia
Que nos dois corações se criou
Pois ela explicar não podia
E o marido, julgar não ousou
Não sei se eram verdes seus olhos
Se tinha cabelos morenos
Só sei que Maria de Nazaré
Mereceu o amor de José
Para Belém noite e dia
Caminharam pro recenseamento
Ninguém deu abrigo a Maria
Não havia mais alojamento
Não sei se eram verdes seus olhos
Se tinha cabelos morenos
Só sei que no ventre daquela flor
Rejeitaram o libertador
Vou terminar minha história
Recordando os casais de hoje em dia
Em Nazaré da Galileia
O divórcio também existia
Não sei se eram verdes seus olhos
Não sei se foi loira ou morena
Só sei que Maria de Nazaré
Foi fiel a seu Deus e a José
Pe. Zezinho, scj
Vou lhe contar uma história
De uma jovem chamada Maria
Em Nazaré da Galileia
Outra igual eu não sei se existia
Não sei se eram verdes seus olhos
Se tinha cabelos morenos
Só sei que Maria de Nazaré
Resolveu se casar com José
Vou começar minha história
Relembrando as garotas de então
Em Nazaré da Galileia
O assunto era libertação
Não sei se eram verdes seus olhos
Se tinha cabelos morenos
Só sei que Maria de Nazaré
Resolveu assumir sua fé
Vou prosseguir minha história
Relembrando as idéias que havia
Em Nazaré da Galiléia
A mulher muito pouco valia
Não sei se eram verdes seus olhos
Se tinha cabelos morenos
Só sei que Maria de Nazaré
Foi a santa mulher de José
Vou recordar nesta história
As batalhas que o mundo hoje trava
Em Nazaré da Galiléia
Lá também já se massificava
Não sei se eram verdes seus olhos
Se tinha cabelos morenos
Só sei que Maria de Nazaré
Inda não conhecera José
A jovem senhora um dia
Recebeu um recado divino
Por ela o amor nasceria
A verdade seria um menino
Não sei se eram verdes seus olhos
Se tinha cabelos morenos
Só sei que Maria de Nazaré
Aceitou, mas não disse a José
Vou lhe falar da agonia
Que nos dois corações se criou
Pois ela explicar não podia
E o marido, julgar não ousou
Não sei se eram verdes seus olhos
Se tinha cabelos morenos
Só sei que Maria de Nazaré
Mereceu o amor de José
Para Belém noite e dia
Caminharam pro recenseamento
Ninguém deu abrigo a Maria
Não havia mais alojamento
Não sei se eram verdes seus olhos
Se tinha cabelos morenos
Só sei que no ventre daquela flor
Rejeitaram o libertador
Vou terminar minha história
Recordando os casais de hoje em dia
Em Nazaré da Galileia
O divórcio também existia
Não sei se eram verdes seus olhos
Não sei se foi loira ou morena
Só sei que Maria de Nazaré
Foi fiel a seu Deus e a José
Utopia
Pe. Zezinho, scj
Das muitas coisas do meu tempo de criança
Guardo vivo na lembrança o aconchego do meu lar
No fim da tarde quando tudo se aquietava
A família se ajuntava lá no alpendre a conversar
Meus pais não tinham nem escola e nem dinheiro
Todo dia o ano inteiro trabalhavam sem parar
Faltava tudo, mas a gente nem ligava
O importante não faltava
Seu sorriso e seu olhar....
Eu tantas vezes vi meu pai chegar cansado
Mas aquilo era sagrado um por um ele afagava
E perguntava quem fizera estrepolia
E mamãe nos defendia e tudo aos poucos se ajeitava
O sol se punha, a viola alguém trazia
Todo mundo então pedia pro papai cantar com a gente
Desafinado meio rouco e voz cansada
Ele cantava mil toadas, seu olhar no sol poente
Correu o tempo e hoje eu vejo a maravilha
De se ter uma família quando tantos não a têm
Agora falam do desquite ou do divórcio
O amor virou consórcio compromisso de ninguém
Há tantos filhos que bem mais do que um palácio
Gostariam de um abraço e do carinho entre seus pais
Se os pais amassem o divórcio não viria
Chame a isso de utopia
Eu a isso chamo paz...
Pe. Zezinho, scj
Das muitas coisas do meu tempo de criança
Guardo vivo na lembrança o aconchego do meu lar
No fim da tarde quando tudo se aquietava
A família se ajuntava lá no alpendre a conversar
Meus pais não tinham nem escola e nem dinheiro
Todo dia o ano inteiro trabalhavam sem parar
Faltava tudo, mas a gente nem ligava
O importante não faltava
Seu sorriso e seu olhar....
Eu tantas vezes vi meu pai chegar cansado
Mas aquilo era sagrado um por um ele afagava
E perguntava quem fizera estrepolia
E mamãe nos defendia e tudo aos poucos se ajeitava
O sol se punha, a viola alguém trazia
Todo mundo então pedia pro papai cantar com a gente
Desafinado meio rouco e voz cansada
Ele cantava mil toadas, seu olhar no sol poente
Correu o tempo e hoje eu vejo a maravilha
De se ter uma família quando tantos não a têm
Agora falam do desquite ou do divórcio
O amor virou consórcio compromisso de ninguém
Há tantos filhos que bem mais do que um palácio
Gostariam de um abraço e do carinho entre seus pais
Se os pais amassem o divórcio não viria
Chame a isso de utopia
Eu a isso chamo paz...
Alô meu Deus
Pe. Zezinho, scj
Alô meu Deus
Fazia tanto tempo
Que eu não mais te procurava
Alô meu Deus
Senti saudades tuas
E acabei voltando aqui
Andei por mil caminhos
E, como as andorinhas
Eu vim fazer meu ninho
Em tua casa e repousar
Embora eu me afastasse
E andasse desligado
Meu coração cansado
Resolveu voltar
Eu não me acostumei
Nas terras onde andei
Eu não me acostumei
Nas terras onde andei
Alô meu Deus
Fazia tanto tempo
Que eu não mais te procurava
Alô meu Deus
Senti saudades tuas
E acabei voltando aqui
Gastei a minha herança
Comprando só matéria
Restou-me a esperança
De outra vez te encontrar
Voltei arrependido
Meu coração ferido
E volto convencido
Que este é o meu lugar
Pe. Zezinho, scj
Alô meu Deus
Fazia tanto tempo
Que eu não mais te procurava
Alô meu Deus
Senti saudades tuas
E acabei voltando aqui
Andei por mil caminhos
E, como as andorinhas
Eu vim fazer meu ninho
Em tua casa e repousar
Embora eu me afastasse
E andasse desligado
Meu coração cansado
Resolveu voltar
Eu não me acostumei
Nas terras onde andei
Eu não me acostumei
Nas terras onde andei
Alô meu Deus
Fazia tanto tempo
Que eu não mais te procurava
Alô meu Deus
Senti saudades tuas
E acabei voltando aqui
Gastei a minha herança
Comprando só matéria
Restou-me a esperança
De outra vez te encontrar
Voltei arrependido
Meu coração ferido
E volto convencido
Que este é o meu lugar
É muito jovem minha oração
Pe. Zezinho, scj
É muito jovem minha oração
É muito jovem minha oração
Talvez não tenha maturidade
Mas tem a verdade do meu coração
Do meu coração de jovem cristão
Do meu coração de jovem cristão
Eu fiz da esperança
O meu rumo certo
Cheguei muito perto
De onde eu sonhei
Caí muitas vezes
Não posso mentir
Mas posso dizer
Que as quedas que eu tive
Não foram derrotas
Eu caí quando estive a subir
Eu fiz da verdade
Meu porto e destino
E desde menino
Lutei pra ser eu
Errei muitas vezes
Não posso negar
Mas posso dizer
Tranqüilo e seguro
Plantei meu futuro
Vou colher meu pedaço de céu
Pe. Zezinho, scj
É muito jovem minha oração
É muito jovem minha oração
Talvez não tenha maturidade
Mas tem a verdade do meu coração
Do meu coração de jovem cristão
Do meu coração de jovem cristão
Eu fiz da esperança
O meu rumo certo
Cheguei muito perto
De onde eu sonhei
Caí muitas vezes
Não posso mentir
Mas posso dizer
Que as quedas que eu tive
Não foram derrotas
Eu caí quando estive a subir
Eu fiz da verdade
Meu porto e destino
E desde menino
Lutei pra ser eu
Errei muitas vezes
Não posso negar
Mas posso dizer
Tranqüilo e seguro
Plantei meu futuro
Vou colher meu pedaço de céu
Em sintonia
Pe. Zezinho, scj
Meu espírito está
Em sintonia com meu Deus
Meu espírito está
Em sintonia com o Pai
O Espírito de Deus
Fez moradia no meu coração
Sua paz me envolveu
E de alegria fiz esta canção
No Espírito de Deus
Eu repousei fazendo o que Ele diz
E meu Deus me respondeu
E deu-me a paz que faz eu ser feliz
Pe. Zezinho, scj
Meu espírito está
Em sintonia com meu Deus
Meu espírito está
Em sintonia com o Pai
O Espírito de Deus
Fez moradia no meu coração
Sua paz me envolveu
E de alegria fiz esta canção
No Espírito de Deus
Eu repousei fazendo o que Ele diz
E meu Deus me respondeu
E deu-me a paz que faz eu ser feliz
Disco de Ouro pelas vendagens dos álbuns "Um certo Galileu" e "Sol Nascente, Sol Poente"
Mais de 1 milhão de cópias de álbuns musicais do Padre Zezinho vendidos no período 1969-2004