As canções deste álbum são um convite que parte da autenticidade da vivência e missão do Pe. Zezinho, scj. São músicas que nos levam ao encontro com Deus, a aconchegar-se sob suas asas protetoras, dentro de seu coração acolhedor e a compreender quão profunda e bela é a nossa fé.
Resgatam o nosso compromisso de "pregar o reino de Deus, lutar pelos oprimidos, levar a força do amor, onde manda o rancor, onde o medo é demais, viver por um ideal, pelo bem contra o mal e a serviço da paz".
A temática dehoniana deste álbum é proposital já que ele foi lançado no ano de centenário de fundação da Congregação dos Padres do Sagrado Coração de Jesus, 1978. De fato a canção "Cantiga por um sonhador" é a mais importante canção sobre o fundador, Padre João Leão Dehon, cuja vida é nela narrada.
O álbum foi gravado na Espanha na mesma época em que foram gravados os discos O Filho do Carpinteiro (também lançado pela Sono-Viso) e Não deixes que eu me canse (além das versões espanhola e italiana destes álbuns), quando de um auto-exílio de alguns meses do Padre na Europa.
A gravadora COMEP merece todos os aplausos por remasterizar este precioso álbum e lançá-lo em cd. Era um dos poucos discos musicais do Padre Zezinho que permanecia arquivado, sendo bastante raro de se encontrar em lp, já que fora lançado por uma gravadora que há muito está inativo.
É uma pena que tenham mudado a capa, já que a original é muito bonita. Porém a nova capa é também belíssima e o encarte como um todo é um dos mais bonitos já feitos para alterações de projeto gráfico em álbuns do padre.
Curiosidade à parte, a faixa "Un cuore come il suo" vem nomeada em italiano, idioma em que foi gravada. No lp ela é nomeada, na contra-capa como "Um coração igual ao dele" contendo inclusive a letra em português. Já no selo do lp ela vem como "Un cuore come il suo".
Agradecimentos à Renato Gasparini e Rodrigo Bianchesi
Sinceramente eu acho muita sacanagem da Edições Paulinas na época em que o Pe Zezinho escreveu tanto esse album quanto o Filho do Carpinteiro ela ter rejeitado esses dois trabalhos obrigando ele a procurar uma outra gravadora e depois de anos ela aproveita que a mesma faliu para comprar os direitos de relançar esses albuns, com certeza outrora se arrependeram da recusa, vendo que os albuns fizeram sucesso, é muita falta de senso e foi tambem quando os recusaram,essa é minha opinião quanto a isso e acredito que outros conhecedores da obra do Pe Zezinho pensam da mesma forma
ResponderExcluirCreio que a Comep não rejeitou esses dois álbuns (e o compacto Terra Jovem). Embora seja um artista da Comep o Padre Zezinho já lançou álbuns por outras gravadoras recentemente (Procade e Sony, sendo, no caso da Procade, para ajudar a gravadora). Na verdade Padre Zezinho já havia gravado as músicas da Campanha da Fraternidade de 1974 pela Sono-Viso, então, é possível que tenha sido algum acordo entre as gravadoras, até porque em 1978 Padre Zezinho lançou 4 álbuns no Brasil (e gravou material para 3 álbuns em espanhol e 4 em italiano). Pelo volume de lançamentos da Comep em 1978 desconfio que a gravadora estivesse sobrecarregada para lançar os 4 álbuns do Padre Zezinho, em particular À Sombra de tuas asas, lançado por ocasião do centenário de fundação da Congregação dos Padres do Sagrado Coração de Jesus.
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